Compliance
- Mario Broggio
- 6 de set. de 2019
- 2 min de leitura
Atualizado: 25 de set. de 2024
O compliance surgiu intuito de estabelecer normas culturais, práticas de condutas e relacionamentos entre empresas e seus envolvidos.
Trata-se da criação de normas e políticas práticas dentro da corporação que garantam a inexistência de fraudes e desvios de condutas que coloquem em risco a governança, reputação e valores da empresa.
Compliance, portanto, é o alinhamento de todas as normas, leis e diretrizes estabelecidas, norteadas ainda pelos bons costumes sociais e jurídicos. É uma declaração que a empresa respeita as leis e não busca caminhos curtos ou duvidosos para a gestão de seu negócio.
Logo, desenvolve-se regimentos e políticas internas para reger as direções, condutas e práticas de todos os empregados e stakeholders.
Por sua vez, as empresas buscam fazer negócios com empresas também adeptas às políticas de compliance e transparência. Não há práticas promovidas com interesses escusos ou obscuros, intuindo algo indevido em troca.
Este novo movimento origina-se da contra cultura de políticas escusas e de corrupção, saindo do pensamento que para crescer se faz necessário o envolvimento com medidas antiéticas e ilegais.
Desta maneira, outra característica da política de compliance é o atendimento das legislações envolvidas, estando a corporação alinhada com o entendimento jurídico e legal.
O reflexo do compliance é agregar valor na governança e para a empresa, demonstrando sua transparência e melhorando sua reputação.
Outro ponto relevante é a melhora de produtividade e eficácia dos colaboradores, pois, quando os caminhos são transparentes, há nítida motivação da equipe que se alinha e relaciona com os valores das empresas.
A estrutura clara e isenta significa que todos os colaboradores se engajam mais com as atividades empresariais, buscando os melhores resultados, especialmente pois há transparência também no sistema de carreiras.
Por outro lado, a estruturação jurídica é de extrema importância para análise e mapeamento dos pontos sensíveis, em especial, o confronto da legislação e jurisprudência, eliminando o distanciamento dos setores e governança.
Enfim, atuar em compliance é uma declaração de transparência, isenção e lutar contra práticas corruptas e escusas, demonstrando que a reputação também é um valor que agrega ao empreendimento.

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